A posse da extrema direita no Brasil traz para a educação um período turvo no que se refere às questões ideológicas, principalmente aquelas que procuram combater as formas de desigualdade e de injustiça social. Por outro lado, na ordem capitalista o processo de acumulação por espoliação (leia-se todo tipo de privatização e de desmonte do Estado de bem-estar social) demostra todo o vigor da violência subjacente.
Do nosso lado, não haverá descanso e não devemos esmorecer, apesar dos inúmeros ataques que se avizinham.
Na primeira edição de 2019, O Sísifo, traz o manifesto da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação – ANFOPE e do Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/ Departamentos de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras – FORUMDIR contra a proposta de uma Base Nacional Comum da Formação dos Professores da Educação Básica apresentada à imprensa pelo Ministério da Educação em 13 de dezembro de 2018.
Em seguida, Camila Grassi Mendes de Faria, doutoranda em Políticas Educacionais pela UFPR, analisa a racionalidade neoliberal na reforma do Ensino Médio e na BNCC – Base Nacional Comum Curricular.
Abrindo um importante espaço de formação intelectual, O Sísifo apresenta um artigo, escrito por estudantes secundaristas, sobre a A atitude filosófica no cotidiano escolar sob a perspectiva do estudante do Ensino Médio.
Por fim, o estudante de filosofia da UFPR, Lucas Feitosa de Oliveira, fala sobre o conceito de formação humana na obra Emílio ou da Educação, de Jean Jacques Rousseau.